Como hoje é dia do beijo, foi logo a primeira notícia que ouvi quando liguei a rádio, lembrei-me deste poema de Florbela Espanca:
«Horas Rubras
Horas profundas, lentas e caladas Feitas de beijos rubros e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas...
Oiço olaias em flor às gargalhadas...
Tombam astros em fogo, astros dementes,
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p'las estradas...
Os meus lábios são brancos como lagos...
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras...
Sou chama e neve e branca e mist'riosa...
E sou, talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!
Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade"
»
9 comentários:
E que belo poema!
a Florbela era uma mulher verdadeiramente Linda! talentosa, ímpar!
Lindo lindo lindo :)
Bom fim de semana*
Não beijei o suficiente.
ligiaecompanhia.blogspot.com
Lindo e delicioso.
adoro a Florbela ^^
beijos Tulipinha ****
tens miminho no estaminé ;)
ADOROOOOOOOOOO
bj
gosto tanto, tanto de Florbela Espanca! ah poemas apaixonados, amor sentido! óptica associação a q fizeste :)
um bj*
marta
marcasporamor.com
eu até vi que era dia do beijo mas depois esqueci-me....
:(
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